Dentro de uma comunidade cada vez mais individualista onde a falácia da meritocracia é disseminada para todos desde nossa tenra idade a companhia Duncan optou por enfrentar artisticamente essas conjunções que estagnam a sociedade com discursos de ódio e manutenção do status quo.
Com a circulação de 'A Cigarra e a Formiga' buscaremos evidenciar para as crianças que somente com o trabalho em conjunto conseguiremos vencer nossas mazelas e que com respeito nas relações de amizade/familiares/de confiança, com tolerância racial/de gênero/de credo/política e de compreensão e solidariedade entre cidadãos é que atingiremos uma sociedade com uma real equidade.
O espetáculo 'A Cigarra e a Formiga' foi desenvolvido graças ao Prêmio Nelson Seixas 2018 (Lei de Fomento de São José do Rio Preto) e é dirigido pela coreografa Miriam Druwe que buscou na dança contemporânea, nas fábulas clássicas de La Fontaine e na linguagem de Libras os elementos necessários para composição desta obra que pela própria estrutura da fábula, é possível visualizar um panorama conceitual, filosófico e socioeconômico em que um caminho equânime potencializa-se viável, sobretudo através das relações profissionais e, delas, expandido para as relações de amizade, familiares e de confiança, respeito, tolerância racial, de gênero, de credo, política e de compreensão e solidariedade entre cidadãos.